Redes Sociais: Como Proteger a Saúde Mental dos Jovens
- Universidade de Pais
- 16 de abr.
- 3 min de leitura

As redes sociais fazem parte da vida dos jovens e oferecem benefícios como conexão, aprendizado e entretenimento.
No entanto, o uso excessivo ou inadequado pode trazer impactos negativos para a saúde mental dos jovens, aumentando a ansiedade, a comparação social e até mesmo sentimentos de inadequação.
Saber equilibrar o uso da tecnologia e promover a educação emocional é essencial para que os adolescentes desenvolvam um relacionamento saudável com o mundo digital.
O Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental dos Jovens
Pesquisas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal apontam que o uso excessivo de redes sociais pode estar ligado a um aumento nos níveis de estresse e ansiedade em adolescentes (Fundação MCSV).
O consumo constante de conteúdos editados e idealizados pode levar à comparação social, afetando a autoestima e o bem-estar emocional dos jovens.
Além disso, a exposição frequente a conteúdos negativos ou tóxicos pode impactar o desenvolvimento emocional, tornando essencial a mediação dos pais e educadores nesse processo.
Como Proteger a Saúde Mental dos Jovens nas Redes Sociais?
1. Estimule o Autoconhecimento e a Reflexão
Ensine seu filho a refletir sobre o impacto que as redes sociais têm em seu humor e comportamento. Incentive perguntas como:
“O que eu sinto ao ver esse conteúdo?”
“Isso me motiva ou me faz sentir inadequado?”
A prática da educação emocional ajuda os jovens a reconhecerem suas emoções e a ajustarem o uso das redes sociais de maneira mais consciente.
2. Estabeleça Limites de Uso
O tempo de exposição às telas tem influência direta no bem-estar dos adolescentes.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o uso de telas seja equilibrado com outras atividades essenciais, como interações presenciais e atividades físicas (SBP - Uso de Telas).
Dicas para limitar o tempo online:
Defina horários sem redes sociais, como durante as refeições e antes de dormir.
Incentive hobbies fora do ambiente digital.
3. Oriente sobre o Conteúdo Consumido
Nem tudo que está nas redes sociais é saudável ou verdadeiro. Ajude seu filho a identificar conteúdos que promovem bem-estar e desenvolvimento positivo, evitando perfis que incentivem padrões irreais ou comportamentos prejudiciais.
Pergunte:
“Esse perfil ou postagem te faz sentir bem consigo mesmo?”
“Você sente necessidade de se comparar com os outros depois de acessar essa rede?”
4. Mantenha o Diálogo Aberto
Criar um espaço seguro para conversas sobre redes sociais é essencial para que os jovens se sintam à vontade para compartilhar suas experiências online. Evite julgamentos e esteja disponível para ouvir quando seu filho tiver dúvidas ou preocupações.
O livro "Comunicação Frescobol e/ou Tênis", da Universidade de Pais, explora como a comunicação pode ser mais colaborativa dentro da família, promovendo conversas mais saudáveis e acolhedoras sobre o mundo digital.
5. Incentive Conexões Reais
As redes sociais não devem substituir as interações presenciais. Estimule encontros com amigos, atividades esportivas e momentos de lazer offline para equilibrar a vida digital com experiências do mundo real.
Conclusão
O uso das redes sociais pode trazer benefícios, mas também desafios para a saúde mental dos jovens.
A educação emocional desempenha um papel fundamental nesse contexto, ajudando os adolescentes a desenvolverem um olhar crítico sobre o conteúdo que consomem e a criarem hábitos digitais mais saudáveis.
Ao estabelecer limites, incentivar reflexões e manter um diálogo aberto, os pais podem ajudar seus filhos a terem uma relação equilibrada com a tecnologia.
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